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Brasil é um dos principais mercados para diversidade no marketing

Você já deve ter reparado que várias marcas têm colocado uma ênfase maior na inclusão e diversidade em seu conteúdo de marketing e publicidade, com imagens que apresentam modelos racialmente diversos, casais do mesmo sexo, transgêneros e pessoas com deficiências.

Se as audiências são diversas, é preciso alcançar e ressoar com esses diversos públicos. E as marcas que defenderem a diversidade não apenas serão líderes na criação de mudanças, mas também serão vistas com bons olhos pelos consumidores.

É o que aponta uma pesquisa realizada pela Censuswide a pedido da Shutterstock, plataforma criativa fornecedora de imagens digitais comerciais, que entrevistou 502 profissionais do marketing no Brasil sobre a inclusão da diversidade nas campanhas.

Nove entre dez profissionais de marketing acreditam que campanhas com diversidade podem aumentar a reputação de uma marca e 32% dos profissionais ouvidos disseram que começaram a usar mais imagens de pessoas com deficiências nos últimos 12 meses.

É um número alto quando comparado a outros mercados proeminentes pesquisados, como o Reino Unido (25%), os EUA (20%), a Austrália (18%) e a Alemanha (13%).

Espaço para crescer

A tendência de inclusão do tema da diversidade nas ações criativas é ascendente: 95% dos profissionais brasileiros acreditam que ainda há um potencial de crescimento para o uso de diversas imagens em campanhas de marketing, aponta o estudo.

E a disputa pelo espaço cativo na mente dos consumidores está só começando. Uma pesquisa realizada pela consultoria Croma Marketing Solutions, e obtida com exclusividade por EXAME, mostrou que 47% dos consumidores não lembram espontaneamente de nenhuma marca que promove assuntos ligados à diversidade por aqui.

Diferentes gerações

A pesquisa da Shutterstock, que também foi realizada em outros países, mostra uma diferença na perspectiva dos profissionais de marketing de gerações diferentes, com os mais novos liderando a inclusão da diversidade nas campanhas.

Os da Geração Z (pessoas nascidas no fim da década de 1990 até 2010) e Millennials (de 80 até os anos 2000) usaram mais imagens com modelos racialmente diversos, pares do mesmo sexo, pessoas com deficiências e transgêneros, modelos de sexo fluido, não binários ou andróginos em campanhas no último ano, quando comparados aos profissionais da Geração X (1961 – 1981) e Baby Boomers (nascidos após a Segunda Guerra Mundial até 1964).

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