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Na Índia o grupo da família foi longe demais e o Google teve que controlar as mensagens de “bom dia”


Como todos sabem, o Google, assim como o Mark Zuckerberg, adora acompanhar cada minuto das nossas vidas. E foi monitorando o dia-a-dia da Índia que o gigante das buscas identificou algo incomum acontecendo. Os celulares da maioria dos indianos (no segundo país mais populoso do mundo isso é MUITA gente) estavam ficando sem espaço mais rápido do que a média considera normal pela empresa.

Então os engenheiros do Google resolveram investigar, por meio de algumas pesquisas e análises, o que poderia estar acontecendo. Dessa forma, descobriram que a situação era causada pelo excesso de imagens armazenadas na memória dos smartphones, mas não somente de imagens comuns: o problema maior eram as imagens com mensagens positivas de “bom dia”.

Aparentemente os indianos criaram o costume de enviar muitas imagens com mensagens de bom dia para amigos, parentes e colegas de trabalho. As mensagens, que são sempre otimistas, geralmente tem conteúdos inspiradores e/ou religiosos e são compartilhadas pelo WhatsApp. Exatamente como acontece em um certo país da América do Sul...

Acontece que na Índia a maioria dos smartphones são de baixo custo e, por isso, tem uma capacidade de armazenamento muito mais limitada. Com muitas imagens e pouco espaço, o resultado foi um monte de smartphones sem memória livre. Quem já teve um celular assim deve se lembrar de como isso é péssimo, já que atrapalha muito a usabilidade do aparelho.

O Google então começou um trabalho para solucionar esse problema e assim nasceu o Files Go, um aplicativo que identifica e apaga imagens inúteis do celular. Não foi fácil. Foi preciso calibrar a plataforma de maneira muito eficiente para que a inteligência artificial não apagasse fotos importantes dos usuários, mas eles conseguiram.

Até o momento, mais de 10 milhões de pessoas já baixaram o aplicativo e começaram a se livrar das inconvenientes mensagens acumuladas em seus smartphones. Agora a principal pergunta que nos resta é: quanto tempo vai levar para acontecer o mesmo aqui no Brasil?

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